O remédio para a crise está nos emergentes
São Paulo, 19 de Maio de 2009 - Os mercados emergentes já são responsáveis por 51% do crescimento do setor farmacêutico mundial. Ao mesmo tempo, um mercado maduro como o norte-americano, que contribuía com 52% do crescimento, teve queda de 19%. Com uma participação de 12% neste ano, os emergentes devem chegar a 16,1% até 2012. A expansão dos chamados "farmaemergentes" - que incluem China, Brasil, México, Turquia, Índia, Coreia do Sul e Rússia - começa a chamar a atenção do mercado internacional e deve levar a um movimento mais intenso de aquisições na área, segundo levantamento da consultoria internacional IMS Health, divulgado com exclusividade para a Gazeta Mercantil.
"Quem está dentro quer ficar mais forte e quem está fora vai querer entrar", afirma o gerente-geral da IMS Health, Raymond Hill. Em 2009, estes novos mercados devem crescer de 13% a 14%, movimentando algo entre US$ 85 bilhões e US$ 95 bilhões, conforme a consultoria.
Os EUA, porém, continuam na liderança de participação, com 39% do mercado, seguidos pela Europa, com 18%. Os norte-americanos movimentarão em 2009 entre US$ 280 bilhões e US$ 290 bilhões. Segundo Hill, a China, porém, desponta no segmento emergente em função dos investimentos de US$ 135 bilhões destinados ao seu sistema de saúde. O ranking geral do IMS em 2003 mostra os chineses em nono lugar, saltando para o quinto em 2008 e devendo chegar ao terceiro lugar até 2013. "E o Brasil deve avançar não só com os investimentos, mas também com a regulamentação do mercado", diz o especialista.
C1(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Anna Lucia França
martes, 19 de mayo de 2009
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