martes, 27 de enero de 2009

LICENCIAS DE IMPORTACIONES BRASIL

Brasil impõe licença prévia para 60% das importações
Raquel Landim, Sergio Leo e Assis Moreira, de São Paulo, Brasília e Genebra
27/01/2009
Preocupado com o impacto da crise global na balança comercial, que já acumula déficit de mais de US$ 600 milhões neste início de ano, o governo brasileiro instituiu uma barreira informal às importações que dificultará a entrada de diversos produtos no país. O Departamento de Comércio Exterior começou ontem a exigir licenças prévias de importação para 17 setores, que representam mais de 60% das importações.
Os setores afetados pelas mudanças são a indústria de moagem (trigo), plásticos, borrachas, ferro e aço, obras de ferro fundido, cobre e alumínio, bens de capital, máquinas e aparelhos elétricos, têxteis, material de transporte (autopeças), automóveis e tratores, aparelhos ópticos e instrumentos cirúrgicos. Com o licenciamento prévio, o Decex vai analisar cada pedido antes de liberar a entrada do produto, o que pode demorar. Até agora, importadores obtinham a autorização automaticamente, pela internet. O Ministério do Desenvolvimento confirmou a exigência de licenças de importação desde ontem. Segundo o governo, o objetivo é ajustar as estatísticas, pois havia divergências com dados da Receita, mas o compromisso é não barrar importações e liberar com rapidez as licenças.
Representantes do setor privado ficaram espantados com a abrangência da medida e acreditam que ela reflete um "desespero" do governo com o comércio exterior. Está sendo rápida a deterioração da balança: em janeiro de 2008 houve um superávit médio diário de US$ 40 milhões. Agora, há déficit médio de US$ 41 milhões. Desde novembro de 2000 o país não registrava déficit mensal superior a US$ 600 milhões, como ocorre neste mês.
Outros países também adotaram medidas comerciais como reação à crise. Em seu primeiro relatório sobre protecionismo, a OMC informa que as nações desenvolvidas foram as responsáveis pelas ações com impacto comercial mais importante até agora, por meio de ajudas estatais bilionárias às suas indústrias. Por enquanto, foram poucos os casos de aumentos tarifários ou adoção de barreiras comerciais.

domingo, 18 de enero de 2009

CONSOLIDACION RELACIONES BRASIL VENEZUELA - ENCUENTRO DEL ZULIA ENERO 2009

Lo que hasta el momento han conquistado Brasil y Venezuela, gracias a trabajos conjuntos, será irreversible, afirmó convencido el presidente de la República Federativa de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, en el contexto de la VI Reunión Bilateral Brasil-Venezuela.

“Estoy convencido de que lo que conquistamos hasta ahora será irreversible”, dijo en su discurso el Presidente de la nación sureña, luego de que ambos países sellaran documentos enfocados al área agraria e industrial, así como en los sectores eléctricos, de hidrocarburos, de alimentos, de capacitación científica, tecnológica y de petroquímica, en el estado Zulia.

El mandatario brasileño señaló que la razón de este encuentro no es más que la consolidación de la relación política, comercial y cultural de su país con Venezuela. “Por eso estamos aquí con ministras, ministros, empresarios, consolidando nuestra relación política, comercial y cultural”, manifestó.

A manera de proyección, Lula da Silva refirió que con un buen parque industrial, Venezuela vivirá, sin duda, en los próximos años, una transformación que dejará a mucha gente sorprendida.

Proceso de integración sudamericano está ocurriendo
Para el Presidente de Brasil, el proceso de integración de Sudamérica, que a los ojos del mundo parecía imposible, está aconteciendo. Dijo que para continuar reforzando esa realidad convino recientemente con su par boliviano, Evo Morales, realizar cuatro reuniones anuales con la nación andina.

“Ayer asumí el compromiso con Evo, que también haré cuatro reuniones con él en ciudades de frontera, para resolver más rápido problemas comunes”, explicó.

Espera, que al igual que con Venezuela, obtener buenos frutos de estos encuentros. “Todas estas reuniones que hemos tenido, y pretendo tener, con otros presidentes de Sudamérica, es para dar mayor fuerza a los acuerdos firmados”, subrayó.

Insistió en que los encuentros de mandatarios han permitido avanzar en áreas comunes, y sugirió que en el momento que “estamos pasando hoy en el mundo y decisiones que estamos tomando para unificar a Sudamérica, exige que tengamos más competencia, osadía y rapidez”.

Desde el punto de vista político, Lula da Silva sostuvo que existe en estos momentos un movimiento ideológico sin precedente en Latinoamérica, lo cual “aumenta una responsabilidad, porque necesitamos probar que la izquierda al llegar al gobierno tiene competencia para gobernar”.

viernes, 2 de enero de 2009

2009- BRASIL MEGAPROJETOS

A era dos megaprojetos
O Brasil está colocando em marcha o maior pacote de obras públicas da sua história. Isso pode garantir a continuidade do crescimento em 2009 e também deverá abrir fronteiras de desenvolvimento em todas as regiões do País
DE TEMPOS EM TEMPOS, O Brasil é governado como um imenso canteiro de obras e a idéia de progresso passa a girar em torno de um objetivo: a modernização da infra-estrutura. Foi assim, em 1926, quando Washington Luís chegou ao poder com o mantra "governar é abrir estradas" e deu início à implantação da malha rodoviária nacional. Três décadas depois, Juscelino Kubitschek resumiu seu Plano de Metas no binômio "energia e transportes" e plantou as bases da industrialização, com a construção de grandes hidrelétricas, como Furnas. Durante a ditadura militar, os símbolos de progresso eram obras do porte de Itaipu, que projetavam a idéia de Brasil Potência. Hoje, o País vive de novo um desses momentos. Com o maior pacote de obras da história - o Programa de Aceleração do Crescimento prevê gastos de R$ 636 bilhões até 2010 -, os próximos anos poderão ficar marcados como a era de ouro da engenharia. A diferença é que, ao contrário do passado, o País pode implantar projetos de grande vulto, em várias regiões, sem causar estragos nas contas públicas - e, portanto, sem risco de gerar inflação. "Temos gordura para queimar e vamos adotar uma agressiva política anticíclica para enfrentar a crise", garante o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Concebido para tempos normais, o PAC está atingindo sua velocidade de cruzeiro no momento ideal. Com o mundo vivendo uma das maiores catástrofes financeiras desde o crash de 1929, o melhor remédio contra a crise é a política fiscal expansionista. Nos Estados Unidos, o presidente eleito Barack Obama divulgou um pacote de US$ 775 bilhões, que seria o maior programa de obras públicas dos últimos 50 anos. O que se pretende é salvar a economia com um novo New Deal - nos anos 30, Franklin Roosevelt tirou os Estados Unidos da recessão com grandes obras rodoviárias e ferroviárias. Hoje, assim como no passado, estão sendo resgatadas as idéias do economista inglês John Maynard Keynes, que pregava aumento do gasto público no momento em que o consumo privado se retraía. Eis aí a essência de uma política econômica anticíclica. A diferença, também favorável ao Brasil na comparação com outros países, é que, aqui, os projetos não serão pontes "do nada ao lugar nenhum", mas sim obras que estarão desbravando fronteiras de desenvolvimento. "No Brasil, infra-estrutura ainda é um setor com alta taxa de retorno", diz o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que pretende liberar mais de R$ 100 bilhões em 2009.
Para preparar esta edição focada nos megaprojetos nacionais, DINHEIRO visitou, in loco, várias obras, onde o efeito multiplicador salta aos olhos. Em Rondônia, as usinas do Madeira não só estão permitindo um novo aproveitamento das águas da Amazônia como também gerando progresso para a população local. Tocantins, favorecido pela ferrovia Norte- Sul, já é também uma promissora fronteira agrícola. Suape, em Pernambuco, está se transformando num dos principais corredores logísticos do País. E mesmo no Estado mais rico do País, São Paulo, o Rodoanel deverá gerar enormes ganhos de produtividade para a indústria exportadora. Outro aspecto crucial é que as obras estão empregando dezenas de milhares de pessoas. A renda gerada nesse imenso canteiro de obras que é hoje o Brasil será fundamental para garantir a continuidade do crescimento em 2009. Confira, nas próximas páginas, como elas já estão mudando a vida do País.